Aguenta o quanto podes
ou não.
Aguenta a água fervendo que escorre da montanha azul
Cara é só mais uma nuvem que desaba sobre ti
então aguenta.
Enfrenta a vertigem que te consome
porque ela é poderosa, irrefreável
mas é só tontura
Portanto, suporta.
Carrega a lança que te atingiu o lado esquerdo do peito
Cara é só mais uma ferida que sangrou e supurou
agora somente existe a cicatriz
A dor é fantasma que atormenta e ensandece
mas a arma está nas tuas mãos
com ela tu protege ou arremete
então prossegue.
A montanha azul brilha sobre a estrada tortuosa
tu ainda sonha com o passado
esquece.
A azulada montanha derrama sua vertente
queima tua pele e te persegue
Arremessa lanceiro tua arma
distorce a sombra que queimou tua consciência
parte em duas a estrada que te fez perder
o futuro.
O vento uiva sobre tua cabeça
a lua está pálida em seu êxtase
a vida se curva e cai de joelhos
Arremessa guerreiro com mais pressa.
Sempre forte e contundente!!!
ResponderExcluirParabéns, Adriane!!!
Mas mal postei e já comentaste Glênio?
ExcluirTu é rápido no gatilho, hein?
Obrigada pela visita.
Difícil interpretar esse, até eu ainda estou analisando o conteúdo ainda.
Abraço.
Ah! Espero que até o próximo fim de semana eu tenha terminado um conto novo para este blog. Ando meio na correria do trabalho, mas chego lá.
ExcluirEsse poema era o que eu precisava ler agora, antes de dormir. Obrigada!
ResponderExcluirPuxa que bom que o lestes então. Espero que tenhas gostado desta viagem azul.
ExcluirBjs.