sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

PARAOCULAR


Ofuscados, os olhos brilhabrilhavam tentando alcançar a compreensão daquilo que escurecia a sua frente. As dissolutas sombras branquejantes esvoaçavam, numa dança exoticomum que lhe confundia a cabeça, tanto que lhe era dificultoso discernir o que acontecia ao redor.

Escurecendo a alva parede, a 10 metros de distância, quadros empirirrealisticos deslizavam calmamente pelas ruas, buscando abrigo contra a ventachuviscania que molhasecava tudo que trafegava naquelas ruas.

Absorveu o odorrarifeito que buscava ante a incompreensão daquilo que já não mais entendia. A situação submeradjacente estava lhe conduzindo a conclusões improváveis para questionarrações que se insurgiam em sua mente ebulincandescente.

Sentiu que escorreu naquele esbranquenegrecimento e que já não era mais o enterrespiravivente que antes acreditava ser. Assim, foi vagandorrastando-se para o lugar em que podia voltar a concatenar seus pensamentais neurosentimentos e ver como solveria a crucial incerteza que surgiu em função de seus olhos esbugobscurecidos.

Chegou ao lar, sentou em sua poltrona e refletiu naquela situação esdrúxula que lhe luscafuscava os espelheolhos de sua alma, nesta hora, tão ironintristecida pelas confusas negroparições que não tinha êxito em clarixplicar.

Por fim, após minutos de profunda e catatofônica premissão de seus neuropensantes circuitos, chegou a uma baça conclusão:

- O que eu preciso é de um novo parocular de visioprecisanarração.

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