Por vezes no improviso do momento
se esquece algo que quando feito se torna melhor do que o antecipado viaja
nesse contexto enquanto digita teclas antissociais e vai jogando na página
virtual algo que descria mas pensava ser interessante havia desistido de
tentar ser algo diverso daquilo que
pretendia mesmo sabendo que ainda veria muito líquido verter sem ter um lenço
para captar o sal que cobria a boca os dedos miúdo e roídos.
Era estranha essa sensação de que
já sabia de tudo quando tinha consciência que na verdade sua experiência era
mínima.
Colocou a alça da pasta atravessada
no peito aquela pasta estranha vermelha com preto e andou pela sala enquanto
cruzava o trânsito meio caoticoestrondosoterrificantementedesistimulante da
city achando que sabia bem para onde ia muito embora sentisse que havia cortado
pela viela errada mais uma vez acabou numa cafeteria estranhamente conhecida
onde bebericou a bebida costumeiramente diferente que escolhia toda vez que ali
não ia.
Por fim rumou para a rua entrando
no quarto que fazia às vezes de escritório rascunhou um falso bilhete numa
esquisita coisa de celulose e decidiu ficar fazendo a ronda noturna de Big
River enquanto ainda o sol mal despontava.
Coisa estranha essa de viver dentro
e fora de qualquer lugar a pessoa nunca sabe se saiu ou ficou mesmo assim
sempre acha que não voltará.
Pô, curti muito esse. Adorei a verborragia. Show!
ResponderExcluirOlha isso:
http://www.livrariasaraiva.com.br/publique-se/
Muito obrigada.
ExcluirGostei do termo verborragia. kkk
Irei olhar Rody, com certeza.
Abração.
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